LANÇADA PELO GT AGROTÓXICO DA SESAB CARTILHA: ATUAÇÃO INTEGRADA NA VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS: FLUXOGRAMAS SUS/BA
A cartilha apesenta o panorama geral da Bahia com relação a populações expostas aos agrotóxicos e fluxogramas que norteiam formas para atuação do sistema de saúde na problemática
O GT agrotóxicos da SESAB é composto pelos seguintes diretorias:
- Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental (Divisa)
- Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador (Divast)
- Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep)
- Diretoria do Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz (Lacen)
- Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia – (CIATox-BA – antigo Ciave)
- Diretoria de Atenção Básica (DAB)
- Serviço de Verificação de Óbito (SVO)
O uso de agrotóxicos impacta trabalhadores e pessoas ao longo de toda sua cadeia produtiva, desde sua formulação e fabricação, passando pelos diversos tipos de usos em setores produtivos, em áreas urbanas e rurais, até os consumidores finais que podem ser afetados por meio da ingestão de água e alimentos contaminados e com resíduos de agrotóxicos. Além dos impactos à saúde humana, também são responsáveis por contaminações ambientais e em populações de plantas e animais, causando importante desequilíbrio ao meio ambiente.
A compreensão do uso de agrotóxicos como problema de saúde pública requer esforços no sentido da atuação integrada e articulada entre as diversas redes de atenção e vigilância em saúde nos territórios, representações dos trabalhadores e dos movimentos sociais nos locais onde são produzidos, utilizados, armazenados, transportados e descartados agrotóxicos e suas embalagens.
Esta publicação destina-se às equipes de saúde, dos municípios, das regionais de saúde e do nível central estadual, das áreas de vigilâncias em saúde e da assistência, desde a atenção básica até as redes de urgência/emergência e especializada.
Espera-se que a utilização desses fluxos contribua para a integração das intervenções sanitárias nas práticas concretas e cotidianas das equipes de saúde em cada território, diminuindo a fragmentação e fortalecendo a integralidade e efetividade das ações de promoção e proteção da saúde das populações expostas a agrotóxicos.